Resumo

Neste texto traçamos um paralelo entre o Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), no contexto do surgimento dessas entidades cientificas  em pleno regime militar no Brasil. Abordamos aspectos relacionados à avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), apontando para o seu caráter heterônomo, levando a conquistas e a perdas. Interrogamos a respeito do que se pode esperar de entidades tão subsumidas e de intelectuais institucionalizados. Levantamos também questões sobre um particular “capitalismo acadêmico” que perpassa o modo de ser/fazer da universidade hoje, especialmente napós-graduação. Concluímos ser necessário retomar radicalmente posturas que recoloquem as entidades científicas e os pesquisadores na perspectiva do protagonismo e não apenas no cumprimento de exigências emanadas de esferas governamentais.

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