Resumo

Este texto busca apresentar o surgimento do campo da animação cultural no Brasil em suas relações históricas com os movimentos de educação e cultura popular; problematizar os interesses em jogo quando a animação se descola desses movimentos para profissionalizar-se; e desvelar sua atual vinculação ao projeto neoliberal de sociedade, dentro do qual a animação se converte numa estratégia compensatória das novas agências da sociedade civil – as ONGs – para a prestação de serviços culturais e políticas assistenciais às camadas empobrecidas da população, revertendo os direitos sociais em ações emergenciais que não alteram as estruturas geradoras da desigualdade e da miséria.

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