A ascensão de uma nova onda conservadora no Brasil e os movimentos de resistência no Brasil contemporâneo

O debate em torno do futebol e suas dimensões políticas, suscita uma maior compreensão. O futebol é um dos esportes mais populares do mundo e essa popularidade é bastante expressiva na cultura brasileira, devido a isso os aspectos político-sociais refletem diretamente neste esporte. Partindo desta perspectiva, este trabalho parte do pressuposto das mudanças no tempo histórico da forma de torcer no Brasil atrelados às mudanças político-sociais do país. Frente aos aspectos abordados, o objetivo geral deste estudo é fazer um diálogo entre a ascensão de uma nova onda conservadora no Brasil na última década e a presença cada vez maior de movimentos de resistência nas arquibancadas contra as opressões a grupos tidos como minoritários no futebol, como mulheres, LGBTQI+ e negros. Para alcance desta finalidade, faz-se necessário analisar a conjuntura políticosociais no Brasil, bem como as movimentações de caráter progressistas nas arquibancadas. A metodologia de trabalho respalda-se num levantamento bibliográfico já elaborado em torno desta questão investigada bem como entrevistas semiestruturadas e visitas ao campo de pesquisa. Conclui-se que é deveras importante compreender esses movimentos de torcida existentes nas arquibancadas que dialogam com as liberdades individuais de direitos e que muitas vezes a transcendem, principalmente em um momento histórico em que há a ascensão de uma nova onda conservadora.

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