Resumo

“A concussão secundária pode representar um grave risco à saúde do atleta, incluindo epilepsias, transtornos mentais, paralisias motoras e a própria morte.”

Academia Americana de Neurologia, 1997. 

1. Introdução.

Através de uma maior observação sobre o efeito das concussões sobre as pessoas - de um modo especial naquelas que praticam esportes capazes de promover lesões craniencefálicas - surgiu a concepção de uma nova síndrome: a Síndrome do Segundo Impacto (SSI) ou “Second Impact Syndrome” (SIS) para os de língua inglesa.

A concussão cerebral, um traumatismo craniano considerado leve ou menor, por muitos anos foi desvalorizado em suas conseqüências pela medicina ocidental, mesmo que alguns neurologistas ou pesquisadores de vanguarda tenham demonstrado que traumatismos graves poderiam ter uma boa recuperação enquanto que traumatismos leves poderiam provocar até a morte, (Pepper em 1886, Apud Manley) que essas lesões também poderiam causar sérios distúrbios neuropsiquiátricos posteriores, chegando até a um desfecho fatal. (Strauss e Savitsky em 1934, Apud McClelland, 1996; Courville, 1942)

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