Resumo

O texto propõe uma metáfora da infância como crisálida que auto germina crianças-borboletas. Reconhece o livre brincar e se movimentar como ação imanente ao mundo da vida da criança que cresce com autonomia, metamorfoseando-se constantemente. As crianças sabem do que precisam e necessitam apenas do auxílio dos adultos para seguir adiante na sua luta pela sobrevivência, pois brincar e se movimentar promove todas condições necessárias para que estabeleçam um diálogo profícuo com o mundo, realizando experiências significativas. O excesso de trabalho escolar e a supressão da liberdade para brincar as infla com coisas desnecessárias interferindo na autopoiese gestada pela infância-crisálida. As crianças precisam descobrir o mundo por si mesmas pelas asas de sua imaginação, libertas da coerção dos adultos. Aspiramos que as crianças germinem e respirem como borboletas coloridas, esvoaçantes e habitem legítimos jardins de infância enquanto territórios férteis que cultivam curiosas mariposas que fecundam inúmeras flores pelo mundo afora.

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