Resumo

O presente trabalho tem como finalidade refletir sobre como a dança pode atuar positivamente no processo de inclusão de surdos, no sentido não apenas de proximidade física, mas também de garantir a "interação, assimilação e aceitação" (Pereira, 1980), beneficiando-os particularmente no que se refere à socialização, dado que a dança "envolve a vivência de ritos, valores e a compreensão da produção humana" (Goulart, 2002); e possibilitando uma participação plena em atividades sociais e o conseqüente exercício de cidadania. O objetivo central é defender a idéia de que a dança pode auxiliar no processo de inclusão de surdos, trazendo benefícios na área psicomotora e no modo do indivíduo ver a si mesmo e de perceber o outro, o que influencia sua vida social. Para tanto, além de pesquisa bibliográfica foram feitas observações de campo em duas instituições que utilizam a dança como prática educativa com os surdos: a Associação de Assistência à Criança Surda (AACS) e o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).

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