Resumo

A presente corresponde à apresentação interpretada dos levantamentos estatísticos realizados no âmbito da compreensão das mudanças atitudinais e comportamentais do brasileiro no campo esportivo, entre os anos 2000 e 2008, com feições sociógicas.

Em 2000 iniciaram-se os levantamentos e as tabulações de dados, que forneceram uma base referencial comportamental sobre comportamentos do brasileiro para preencher seu tempo livre, com foco esportivo. Em 2005, renovou-se a pesquisa, ocasião em que ligeiras mudanças mostraram tendências, novos hábitos e interesses esportivos, em função da disseminação das informações, de campanhas de esclarecimento público e da promoção de grandes eventos, que motivam os cidadãos, tal como os jogos pan-americanos do Rio de Janeiro. Em 2008, ano das olimpíadas de Pequim, que atraem a atenção geral do público e geram significativo aparecimento de eventos esportivos na mídia, renovou-se a pesquisa e confirmaram-se ligeiras modificações comportamentais esportivas na população. É nosso objetivo realizar estes levantamentos de forma regular, de tal sorte que ao longo do tempo se possam verificar as modificações nas preferências do público por atos de preenchimento do tempo livre, do uso do tempo para lazer e isto com foco no esporte.

As seções que seguem mostrarão os levantamentos e procurarão interpretar os principais movimentos que surgiram, com destaque para os principais.

Mais recentemente, este levantamento de respostas e condensação de dados sucedeu no ano de 2008, de 28 de julho a 29 de agosto.

Esta corresponde à terceira pesquisa multivariada do Esporte, em face do comportamento individual, da visão pessoal de mundo e de opiniões dos brasileiros sobre as combinações de Esporte com Saúde; Administração Pública; Administração de Empresas; Trabalho e Emprego; Alocação de Tempo; Preferências e Prioridades Pessoais; Valores; Cultura; Compreensão da Inserção do Esporte em sua Vida e da sua Comunidade; e assuntos correlatos.

Agradecemos o apoio importante e inestimável da CBV - Confederação Brasileira de Voleibol, na pessoa de seu Presidente, Dr. Ary Graça Filho, e de toda a sua equipe de Gestão e Administração, pelas importantes sugestões e idéias apontadas, com vistas a aperfeiçoar este levantamento e pesquisa. Da mesma forma, agradecemos ao Ministro dos Esportes Agnelo Queiroz as entrevistas concedidas e a abertura de informações acerca de como procedeu ao Ministério, no período sob sua gestão, para incorporar valores sociais e comunitários mais amplos, de base, ao esporte brasileiro. Tornou-se bem evidente que o modelo de fazer chegar o esporte às populações carentes e de gerar infra-estrutura onde ela ainda não existe, podendo atingir e atrair uma significativa parte da população jovem de municípios carentes, especialmente os do Nordeste e do Norte do Brasil, corresponde a um objetivo de política pública esportiva bem destacada (op. cit.Queiroz, Agnelo, in: Estratégia Vitoriosa de Empresa, pgs 1 a 7). Igualmente, agradecemos todo o apoio recebido da EBAPE – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, da Fundação Getúlio Vargas, onde está alocado o Núcleo de Estudos das Contas dos Esportes, NECE, com direção e coordenação técnica do Professor Titular Istvan Kasznar e do PROPESQUISA, que facilitaram e cooperaram significativamente na realização desta terceira etapa de pesquisa. Também agradecemos os levantamentos estatísticos, tabulares, contábeis, telefônicos e por meio de entrevistas diretas, realizado pelos técnicos da IBCI – Institutional Business Consultoria Internacional, na pessoa da senhora Eliane Tavares e do senhor Rubens Gomes.

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