Resumo

Neste artigo, argumento que os bares pé-na-areia situados na Zona de Expansão Urbana de Aracaju constituem uma festa particular opondo-se ao baile popular, de modo que a sua existência redefine as práticas balneárias do litoral onde estes bares estão situados. Para sustentar o meu argumento, desenvolvo três argumentos: o primeiro teórico, a partir de uma regressão sociológica pelas obras de Émile Durkheim a partir das palavras popular (pública e gratuita) versus particular (privada e paga). Os dois últimos argumentos são empíricos, ao (1) ilustrar a disputa entre público e privado a partir do caso da disputa pela demolição dos bares pé-na-areia e (2) a linha tênue entre o gratuito e o pago a partir de entrevistas com os proprietários dos bares.

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