Resumo

A diferenciação da formação do técnico desportivo para o professor de Educação Física ainda é nebulosa no Brasil. Pensando na Educação Física como profissão, objetivou-se evidenciar como se operacionalizam suas disciplinas entre licenciatura e bacharelado no intuito de observar se a divisão
trouxe vantagens e/ou desvantagens para a formação profissional e, consequentemente para a sociedade.
Analisou-se a grade curricular da instituição de ensino superior pública da cidade de Curitiba mediante os referenciais de Lawson (1984), Freidson (1996) e Tardif (2002). As grades curriculares foram confrontadas a partir da analise da resolução 07/04.
Segundo a resolução n º 7 do Conselho Nacional de Educação (2004) o profissional graduado em Educação Física tem como campo de atuação os
contextos não formais, ou seja, aqueles fora do âmbito escolar. Porém, há de se lembrar que ainda existem os profissionais provisionados que de acordo
com a lei 9696/98 nos traz:
os que, até a data do início da vigência desta Lei, tenham comprovadamente exercido atividades próprias dos Profissionais de Educação Física, nos termos a serem estabelecidos pelo Conselho Federal de Educação Física. (BRASIL, art. 2º, inciso III, 1998).
Neste sentido, o profissional não formado divide espaço com o profissional graduado, desde que comprove sua atuação aos respectivos conselhos
regionais. Surge então duas vertentes de formação, o provisionado e os possuidores de diploma de ensino superior em Educação Física, o que pode nos levar a pensar na qualidade da formação e no oferecimento desses serviços à sociedade. Por esse motivo será realizado uma análise documental, pois, acreditase
Que desta maneira podemos comprovar através dos documentos legais sea Presente instituição oferece suporte suficiente para a formação do técnico desportivo.

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