Resumo


Introdução: A avaliação da condição física e morfológica dos atletas de futebol, é recomendada, no sentido de identificar e acompanhar as alterações proporcionadas pelo treinamento. A utilização de recursos e instrumentos que avaliem a condição físico-morfológico das atletas, possibilita identificar os que estão acima ou abaixo do esperado para condição atlética. Objetivo: Comparar o nível morfológico e funcional de atletas profissionais de futebol de campo com diferentes frequências semanais de treinamento (duas e três sessões). Métodos: Participaram do estudo 15 atletas de futebol (nível profissional) do sexo feminino,  ingressantes da série A do campeonato pernambucano (ano 2016), com idade entre 18 e 32 anos. As atletas realizaram uma bateria de testes para avaliar os componentes morfológicos e funcionais. As medidas de massa corporal e dobras cutâneas do tríceps, coxa média, subescapular e suprailíaca foram mensuradas. Em seguida, as atletas realizaram os testes de resistência muscular localizada, agilidade, velocidade e flexibilidade. Resultados: De acordo com a comparação realizada, não foi possível identificar influência da frequência de treinamento sobre as variáveis
analisadas. Discussão: A avaliação deve ser realizada de maneira contínua ao longo e final do campeonato, pois durante o período competitivo a frequência semanal de treinamento e as próprias partidas poderão influenciar na manutenção e/ou progressão da aptidão física e componentes de gordura corporal. Conclusão: A frequência de treino semanal (duas ou três sessões) não interfere na condição da aptidão física de mulheres atletas de futebol profissional.

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