Resumo

A atividade física é um excelente meio para retirar a com deficiência da inatividade contribuindo para a integração social (Ferreira, 1993). As atividades aquáticas demonstram indícios de melhorias a nível motor e na função social levando ao aumento da independência da criança com paralisia cerebral (Aidar, Carneiro, Silva, Reis, Garrido e Vieira, 2006). O principal objetivo deste estudo foi verificar o impacto de 6 semanas de atividades aquáticas no desenvolvimento do autoconceito/autoestima e psicomotor de crianças com paralisia cerebral. Duas crianças com Paralisia Cerebral, com 9 e 11 anos de idade, foram sujeitas a 6 semanas de exercícios aquáticos para os quais foi realizado um plano de intervenção. As sessões semanais decorreram duas vezes por semana tendo a duração de 60 minutos. Para a avaliar o desenvolvimento motor foi utilizada o perfil psicomotor das crianças através da bateria psicomotora (BPM) de Vítor da Fonseca. Os resultados demonstram que os exercícios aquáticos tiveram um contributo positivo no desenvolvimento psicomotor das crianças tendo surgido uma alteração dos scores de 14 para 19 e 13 para 20 tendo, no primeiro caso, existido alteração no perfil psicomotor. Os itens da Escala de Susan Harter demonstraram uma melhoria, diminuindo a discrepância entre os domínios. As atividades aquáticas parecem permitir uma maior estimulação da criança com paralisia cerebral, fazendo-a alcançar melhores níveis de desempenho e melhorando o autoconceito/autoestima.

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