Resumo

Introdução

O desempenho físico depende de uma série de propriedades biológicas e mecânicas. Esses diferentes fenótipos são relacionados através da complexa interação entre o ambiente e o perfil genético individual. A hipótese é que existe um componente hereditário que interfere na aptidão física. O gene da ECA destaca-se entre os genes que podem influenciar nessa resposta.

Objetivos

O objetivo do presente estudo consiste em analisar o polimorfismo genético da ECA em atletas de futebol americano. Métodos: Ao final do estudo, a amostra foi composta por 45 atletas do sexo masculino e 72 não atletas. O DNA foi extraído da mucosa jugal. A genotipagem dos polimorfismos da ECA foi realizada pela reação em cadeia da polimerase e analisada utilizando o processo de eletroforese. Para comparar a frequência dos genótipos entre os atletas e o grupo controle foi utilizado o teste Qui-quadrado. A associação entre as frequências dos alelos foi verificada através das tabelas de contingência 2X2 analisadas usando o teste Qui-quadrado com correção de Yates. O tipo de estudo foi diagnóstico – Investigação de um teste diagnóstico, nível de evidência II. Um valor de p ≤ 0,05 foi considerado estatisticamente significativo para todas as análises.

Resultados

Os resultados apresentaram uma frequência maior do alelo D nos atletas de futebol americano quando comparados com os não-atletas e uma diferença significativa na distribuição genotípica dos atletas composta por um maior número do genótipo DD confome comparado ao grupo controle.

Conclusão

O estudo apresenta a evidência da influência alélica e genotípica do polimorfismo da ECA em atletas amadores de futebol americano no Brasil. Nível de evidência II; Investigação de um teste diagnóstico.

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