Resumo

O aumento dos anos de vida compromete de forma direta a capacidade funcional e muscular. Com o envelhecimento perdem-se, por década, 2,3 kg de tecido muscular, o que significa 5% a 10% menos de força após os quarenta e cinco anos de idade. A melhora da força muscular representa um importante meio para manter a população idosa em atividades recreativas e sociais e melhorar sua qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo verificar o efeito de um programa de treinamento de força de intensidade progressiva sobre as variáveis força muscular, preensão manual e atividades da vida diária. A amostra foi constituída de sete mulheres saudáveis de 68,7 ± 2,5 anos; 156,07 ± 5,1cm; 64,5 ± 6,2kg. O protocolo de treinamento foi constituído de sete exercícios: supino, remada sentada, leg press, abdução de ombros, rosca direta, tríceps polia e panturrilha sentada. O programa teve duração de quatro meses, com a freqüência de três vezes por semana. O teste de (1RM) foi realizado com pré e pós-teste. Os resultados encontrados após o quarto mês demonstraram um incremento estatisticamente significativo, com um percentual de 79,12% para o supino, 25% para a remada, 158,45% para o leg press, 10,2% para a abdução de ombro, 30,18% para a rosca direta, 29,9% para o tríceps na polia, 70% para a panturrilha. Os benefícios resultantes desse programa demonstraram que o idoso pode melhorar significativamente o seu nível de força, melhorando sua autonomia e capacidade funcional.

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