Editora Instituto Lukács. Brasil 2014. 214 páginas.

Sobre

Introdução

Quando anuncio a “necessidade histórica” da Educação Física, não se trata nem de uma defesa incondicional da Educação Física “na e da” escola, nem de uma determinação histórica de transformação social fundamentada um uma posição utópica.

No século XIX, Marx e Engels mostram cientificamente (ontologicamente) a possibilidade de superação do modo de produção capitalista. Mostram que essa possibilidade não é uma utopia, mas que faz parte das alternativas postas para a humanidade, e que emancipação humana1 como alternativa pode ou não se concretizar.

Marx, ao desvelar como se processa o desenvolvimento humano, esclarece que cada uma das instituições formadoras de uma determinada sociedade corresponde, na verdade, à forma assumida por essa sociedade. Isso significa postular que não havia a necessidade dessa forma em sociedades anteriores e que, possivelmente, não ha- verá numa outra forma societária. Com isto quero enfatizar que as instituições, os complexos sociais, toda a práxis humana, são frutos das relações sociais estabelecidas em determinados períodos históri- cos, respondendo a determinadas necessidades humanas.

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