Resumo

Os Jogos Olímpicos a serem realizados em Tóquio no ano de 2020 incluirão a inclusão de escalada, surfe e skate, modalidades esportivas com características únicas dentro de sua própria cultura de movimento. Neste artigo, discutiremos o processo de inclusão da escalada esportiva no programa olímpico, que é considerado multifatorial, e é aqui delimitado na discussão sobre os efeitos da modelagem da escalada esportiva no feedback do Movimento Olímpico, com uma característica universal e secular, nas dimensões tradicionais dessa cultura corporal de movimento e, principalmente, nos corpos que realmente a realizam, os alpinistas. O percurso teórico-metodológico para abordar o tema baseia-se na dinâmica ontológica, como as narrativas míticas, fornecidas por autores do campo dos estudos imaginários, Referências 1 Rubio K. Olimpização: Notas sobre o desejo de inclusão no modelo olímpico. In: Rubio K, editor. Do Pós ao Neo Olimpismo: Esporte e Movimento Olímpico no Século XXI. São Paulo: Laços Editora; 2019. p. 23–39. 2 Sironneau J-P. Introdução: Retorno do Mito ou Hermenêutica do Mito. In: Araújo AF, Almeida R, Beccari M, editors. O Mito de Frankenstein: Imaginário e Educação. São Paulo: FEUSP; 2018. p. 11–31. 3 Wunenburger J-J. O Imaginário. São Paulo: Edições Loyola; 2007. 4 Wunenburger J-J, Araújo AF. Educação e Imaginário: Introdução a uma filosofia do imaginário educacional. São Paulo: Cortez; 2006. 5 Pitta DPR. Iniciação à teoria do imaginário de Gilbert Durand. Curitiba: Editora CVR; 2017. 6 Durand G. As Estruturas Antropológicas do Imaginário. São Paulo: Martins Fontes; 2001. 7 Durand G. Passo a Passo Mito Crítico. Em: Campos do imaginário. Grenoble: ELLUG; 1996. p. 262. 8 Araújo AF, Almeida R de. Fundamentos Metodológicos do Imaginário: Mitocrítica e Mitanálise. Téssara. 2018;1(1):18–42. 9 Ribeiro JA. A Utopia da Fabricação do Homem. In: Araújo AF, Almeida R de, Beccari M, editors. O Mito de Frankenstein: Imaginário e Educação. São Paulo: FEUSP; 2018. p. 136–57. 10 Almeida R de. O mito de Frankestein no cinema. In: Araújo AF, Almeida R de, Beccari M, editors. O Mito de Frankenstein: Imaginário e Educação. São Paulo: FEUSP; 2018. p. 158–74. 11 Guimarães AR, Araújo AF. Como Criar um Monstro: O Manual de Instruções do Dr. Victor Frankenstein. In: Araújo AF, Almeida R De, Beccari M, editors. O mito de Frankenstein: imaginário & educação. São Paulo: FEUSP; 2018. p. 71–87. 12 Araújo AF, Guimarães AR. Victor Frankestein: Um Prometeu Moderno? In: Araújo AF, Almeida R de, Beccari M, editors. O Mito de Frankenstein: Imaginário e Educação. São Paulo: FEUSP; 2018. p. 88–113. 13 Shelley M. Frankenstein. Lisboa: Asa; 2015. 14 Whale J. Frankenstein. Estados Unidos da América; 1931. 15 Union Internacionationale des Associations d’Alpinime (UIAA). 2019 [citado 27 mai. 2019. Disponível em www.theuiaa.org. 16 Rubio K. Do Amadorismo ao Profissionalismo: Transformações do Esporte pelas Lentes dos Atletas Olímpicos Brasileiros. Humanit Soc Sci. 2013; 1 (3): 85. 17 Debord G. A Sociedade do Espetáculo: Comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto; 2003. 18 Veloso RC. As montanhas para o ciclismo de estrada: a provação dos heróis. In: Rubio K, editor. Esporte e Mito. São Paulo: Képos; 2017. p. 183–97. 19 Berque A. Geogramas, por uma ontologia dos fatos geograficos. Rev Geogr. 2012;1(1): 4-12. 20 International Federation of Sport Climbing (IFSC). 2019 [citado 27 mai. 2019. Disponível em ww.ifsc-climbing.org/. 21 Rubio K, Veloso RC, Leão L. Entre herói solar e lunar: um estudo cartográfico de atletas olímpicos brasileiros no imaginário social. Imago AJ Soc Imaginary. 2018; (11): 147-162. 22 Huizinga J. Homo Ludens. 8a. São Paulo: Perspectiva; 2014. Detalhes do Artigo Questão

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