Resumo

Este trabalho pretende problematizar as capacidades plásticas e de criação do corpo. Para tal condução, faremos uma contraposição entre os pensamentos distintos de corpo natural e corpo artificial, tomando como personagens conceituais os bailarinos do início do século Isadora Duncan e Vaslav Nijinsky, que representam respectivamente o corpo natural e o corpo artificial. Tal dualidade sobre as visões de corpo será balizada ainda tomando como personagem conceitual crianças que foram privadas do contato com humanos ? as crianças selvagens ? e que possuem grandes modificações corporais e em seus gestos. A partir das crianças selvagens, apresentamos uma não-dualidade através do pensamento de uma natureza-artificializante do corpo. Este entendimento de um corpo natural que se artificializa nos leva a refletir sobre uma ética para os pensamentos e práticas corporais, tomando como referência o conceito de corpo sem órgãos de Deleuze e Guattari. Nossa análise ética propõe construir uma ontologia para o corpo, que será conduzida através do conceito ecológico, ético e político de faberdiversidade 

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