Resumo

A proposta deste estudo é de relacionar o corpo às representações de poder entre as diferentes classes sociais no sistema capitalista, utilizando o interacionismo simbólico como instrumento para permitir uma reflexão mais ampla das variáveis em estudo. É percebido a necessidade de fortalecer o corpo para torná-lo útil às necessidades e interesses inerentes da classe dominante,analogamente a uma máquina, em busca de servir ao capital e à pátria. Problematizou-se a hegemonia da corrente filosófica positivista como produtora de verdade e paradigmas sociais que visam atenuar possíveis lutas de classe e favorecer o estabelecimento de uma nova ordem social após a revolução industrial, com o surgimento do capitalismo. Diante da percepção do corpo como instrumento para produção de lucro, o Estado aspira meios de instituir à população a responsabilidade de se adequar aos estereótipos corporais não apenas de caráter estético, promovendo o consumismo, mas associados à aptidão física para o trabalho e aumento da produtividade, adaptando-se à ideologia capitalista.

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