Resumo

Introdução: O aconselhamento para a redução do comportamento sedentário tem se mostrado uma estratégia promissora a qual pode fazer parte de ações integradas na comunidade. No entanto, não existem estudos na América Latina que avaliaram a prevalência desta prática na Atenção Primária à Saúde. Objetivo: Identificar a prevalência e analisar os fatores associados ao aconselhamento para o comportamento sedentário, recebido de profissionais de saúde, em adultos. Métodos: Estudo com abordagem quantitativa, com delineamento transversal, realizado em 2019, com amostra representativa de 638 adultos, atendidos em 15 Unidades Básicas de Saúde situadas na área Urbana de São José dos Pinhais-PR. Os participantes foram entrevistados face-a-face e o aconselhamento foi identificado entre aqueles que reportaram ter recebido algum aconselhamento para a redução do comportamento sedentário nos últimos 12 meses. Os fatores testados foram as características sociodemográficas, as condições de saúde, a prática de atividades físicas no lazer e o tempo diário em comportamento sedentário. Os dados foram analisados com a regressão de Poisson multivariável e o nível de significância mantido em 5%. Resultados: A prevalência de aconselhamento foi de 11%, significantemente maior entre os obesos (IMC ≥30,0 kg/m2 = RP: 2,39; IC95%: 1,28-4,45) e aqueles que permanecem prolongando período do dia em comportamento sedentário (≥ 7 hrs/dia = RP: 2,59; IC95%: 1,29-5,17) (tabela). Conclusões: Um em cada 10 adultos receberam aconselhamento para a redução do comportamento sedentário e os grupos populacionais com maior exposição a este aconselhamento foram os obesos e aqueles que permanecem prolongado período do dia em comportamento sedentário

Acessar Arquivo