Resumo

O presente estudo analisou a freqüência cardíaca de pico (FCpico), a preensão manual em repouso (FPM) e, logo após, a ascensão de uma rota (FPMapós) em sujeitos com distintos níveis de aptidão na escalada esportiva indoor. Seis escaladores de elite (GEE = 6) ascenderam uma rota fácil, uma moderada e uma difícil, enquanto sete escaladores recreacionais (GER = 7) escalaram somente a rota fácil. A FCpico foi estatisticamente semelhante entre os grupos na rota fácil (GEE = 164 ± 14 bpm; GER = 168 ± 7 bpm). O GEE também não apresentou diferenças significantes entre a rota moderada (179 ± 8 bpm) e a difícil (182 ± 4 bpm; p > 0,05), mas ambas resultaram em maior FCpico do que na rota fácil. A FPM foi diferente entre os grupos (GEE = 0,85 ± 0,15 kgf.kg-1; GER = 0,70 ± 0,10 kgf.kg-1, p < 0,05), ao passo que a FPMapós não foi estatisticamente diferente entre as tarefas (p > 0,05). Esses dados indicam que a utilização do monitoramento da freqüência cardíaca pode ser uma forma ineficaz para determinar a intensidade do exercício ou para estimar a demanda metabólica durante a prática desse esporte. Adicionalmente, a FPM parece exercer pouca influência no sucesso das ascensões de rotas de escalada esportiva indoor com intensidades consideradas
submáximas.

Acessar