Resumo

O objetivo geral deste trabalho foi analisar se o acompanhamento musical ou não na aula de Ginástica Rítmica poderia interferir nos estados de ânimo das ginastas. Neste estudo duas situações experimentais com 39 participantes foram testadas. Na primeira as participantes freqüentaram uma aula de ginástica com música e na segunda participaram da mesma aula, porém sem a utilização da música. No início e no término das aulas as participantes preencheram a Lista de Estados de Ânimo Reduzida e Ilustrada (LEA-RI). Com base na análise de correspondência foi possível chegar aos seguintes resultados: a aula sem música fez com que as participantes se sentissem menos “leves”, menos “inúteis” e mais “pesadas”. Na aula com música sentiram-se menos “tristes”, com menos “medo”, mais “ativas” e mais “felizes”. Assim, observou-se que a música efetivamente interferiu nos estados de ânimo das ginastas. Apesar de a ginástica já ter seu papel na alteração do estado de ânimo, a presença da música teve uma influência extremamente positiva proporcionando alegria, coragem e vontade de se exercitar, isto é, interferindo no aspecto da motivação. A ausência da música, por outro lado, trouxe um certo peso à atividade, tornando-a cansativa e trazendo a sensação de inutilidade a sua prática. Palavras-chave: Ginástica rítmica. Música. Estados de ânimo.

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