Resumo

A magnitude da altura máxima alcançada pelo CG do ginasta, durante a fase de segundo-vôo, é um dos parâmetros mais importantes para avaliar o salto e o desenvolvimento de desempenho máximo. Uma combinação de vários fatores determina a altura alcançada pelo ginasta, mas, dos resultados deste estudo, foi concluído que dois fatores são os mais importantes: a velocidade vertical no impulso (VV2), e o breve espaço de tempo na primeira fase do vôo (TEMPO). Este é o ponto de partida para o treinador nas suas instruções aos ginastas. Se ao saltador é aconselhado saltar diretamente ao cavalo na fase do trampolim, ele está reduzindo a duração do primeiro-vôo, e conseqüentemente, o saltador tenderá a manter sua velocidade horizontal. Por outro lado, se o ginasta inclina muito para trás o seu centro de gravidade em relação ao seu ponto de contato com a tábua na fase de transposição, ele aumentará sua trajetória no primeiro-vôo, e conseqüentemente, diminuirá grandemente sua velocidade horizontal. Parece que uma falta de velocidade é conseqüência de uma duração mais longa na fase de transporte pelo ar. Adicionalmente, um forte impulso é requerido para um bom desempenho. Uma velocidade vertical ao sair do cavalo é de fundamental importância para melhorar a altura. O melhor salto, neste presente estudo, foi o resultado da combinação de bons componentes horizontais e verticais de velocidade ao deixar o cavalo. Os resultados deste estudo indicam que, para um bom salto com rolamento para frente, o ginasta deveria alcançar o cavalo o mais cedo possível e deveria empurrar o cavalo com sua energia máxima.

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