Resumo

A avaliação da aptidão cardiorrespiratória é realizada através do consumo máximo de oxigênio (VO2máx), que é a medida mais difundida da aptidão aeróbia em indivíduos jovens e o melhor parâmetro fisiológico para avaliar a capacidade funcional do sistema cardiorrespiratório, geralmente mensurados, de forma direta, através da ergoespirometria. A fim de facilitar a avaliação do VO2máx, utilizam-se testes de campo, indiretos e de baixo custo financeiro, capazes de avaliar a capacidade de exercício como o “Incremental Shuttle Walk Test de 10 metros” (ISWT), desenvolvido baseando-se na distância máxima percorrida por um indivíduo através de um percurso padronizado. A partir do desempenho no teste, utilizam-se equações de predição de VO2máx para estimar a aptidão aeróbia. Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar a validade do ISWT e reprodutibilidade de equações de predição para estimar o VO2máx em 50 jovens, do Centro de Ciências da Saúde – CCS da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), do sexo feminino, com idade entre 18 a 24 anos, não fumantes, e que não fossem suficientemente ativas ou atletas. As voluntárias foram submetidas ao teste de esforço máximo em esteira e campo. O VO2máx foi analisado de maneira indireta, utilizando-se diferentes tipos de equações através da distância percorrida no ISWT. Observou-se que, somente as equações de predição de Almeida et al. e a equação derivada de população brasileira (EB) reproduziram os valores do VO2máx obtidos na ergoespirometria, havendo correlação moderada entre as variáveis da equação de Almeida et al., com validade concorrente aceitável. Assim, podemos concluir que o ISWT apresentou validade para a população estudada e a equação proposta por Almeida et al. reproduziu os valores de VO2máx obtidos de forma direta, em mulheres jovens sedentárias.

Acessar