Resumo

O envelhecimento está associado a várias mudanças anatômicas e fisiológicas que podem levar à incapacidade, fragilidade óssea e osteoporose. É sabido que o exercício pode contribuir para a melhora da densidade mineral óssea (DMO). O objetivo deste estudo foi comparar a DMO de idosas que praticam exercício aquático, há no mínimo três anos, com idosas não praticantes de exercício físico. A amostra teve 67 idosas, alocadas em dois grupos: Praticante de Hidroginástica (PH, n = 30) e Não Praticante de Exercício Físico (NP, n = 37). A coleta foi realizada em maio de 2014 na Clínica CEMISE, em Aracaju. Os instrumentos de avaliação foram: SF-36, IPAQ, Medida de Independência Funcional (MIF) e DEXA. Para a análise estatística, foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, qui-quadrado, tde Student,Mann-Whitney e Anova twoway (p < 0,05). Quando comparados os anos de 2011 e 2014, verificou-se que o grupo PH apresentou aumento significativo da DMO no fêmur total (p < 0,001); enquanto o NP, uma diminuição (p < 0,001); o grupo PH apresentou, em 2014, DMO no fêmur total mais elevada (p < 0,001) que o NP. Não houve diferença significativa entre os grupos nem em relação aos oito domínios do SF-36 e nem na análise da MIF (p = 0,590). O valor do IPAQ foi significativamente mais elevado no PH do que no NP (p < 0,001). Conclui-se que as idosas praticantes de hidroginástica apresentaram valores mais elevados de DMO apenas no segmento fêmur total, assim como um maior nível de atividade física quando comparadas às idosas não praticantes de exercício físico. Já a qualidade de vida e a independência funcional de ambos os grupos foram similares.

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