Resumo

O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento de parâmetros eletromiográficos durante o exercício de flexão de cotovelo realizado com resistência elástica sob controle objetivo ou subjetivo de carga. O sinal eletromiográfico de superfície foi registrado, por um eletrodo bipolar, no músculo bíceps braquial de 31 indivíduos do sexo masculino (29,03 ± 5,99 anos, 81,81 ± 8,65 kg, 179,09 ± 5,05 cm) praticantes de treinamento resistido. Os sujeitos realizaram duas contrações voluntárias isométricas máximas (CVIM) com o cotovelo a 90 graus e alocados, de forma contrabalanceada, ou no grupo com biofeedback (GBIO) ou no grupo com controle subjetivo de carga (GTRD). Todos os sujeitos realizaram três tarefas com diferentes resistências (polia e elástico). As tarefas consistiam em doze repetições unilaterais de flexão do cotovelo a 30% da CVIM. Essa intensidade foi utilizada durante o exercício na polia, com resistência elástica ao iniciar o movimento e com resistência elástica ao atingir a metade do movimento. As variáveis eletromiográficas foram comparadas através de ANOVAs fatoriais de delineamento misto. Para o RMS, houve interação entre os grupos e efeitos principais entre as tarefas. Não houve diferenças significativas entre as tarefas do GBIO. Foram encontradas diferenças significativas nas tarefas que utilizaram resistência elástica comparadas com a polia no GTRD. Para FPMd, não houve interação nem efeitos principais. O procedimento de Bland e Altman (1983) confirmou uma excelente concordância entre todas as tarefas para FPMd. A ativação muscular foi significativamente modificada quando o exercício foi realizado sem controle objetivo de carga durante flexão de cotovelo com resistência elástica. 

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