Resumo

Este estudo teve por objetivos verificar a força de preensão manual e o seu nível de associação com variáveis antropométricas em escaladores de elite (GEE = 10) e recreacionais (GER = 10). As variáveis de força de preensão manual analisadas foram: a força máxima voluntária da preensão manual absoluta (FMPM) e relativa à massa corporal total (FMPMrel), a preensão manual relativa durante 15 contrações (FMPM15-MCT) e o índice de fadiga (IF). O GEE apresentou valores superiores para FMPM e FMPMrel da mão dominante e menores valores para o IF em relação ao GER. Os dois grupos apresentaram assimetrias da FMPM, FMPMrel e IF entre os lados dominante e não dominante, porém com menor percentual da diferença da FMPMrel para o GEE (~2,5%). Entre as variáveis antropométricas, somente a circunferência do antebraço do lado dominante demonstrou moderada correlação com FMPM para GEE (r = 0,74). A curva da FMPM15-MCT foi similar entre os grupos, que apresentaram redução significativa a partir da sétima contração e estabilização a partir da nona. Assim, pode-se concluir que: a) capacidade de gerar e manter continuamente elevados valores da FPMMrel e a menor assimetria parecem ser importantes para o desempenho de escaladores; b) as medidas morfológicas não explicam a variação total da FMPM. Palavras-chave – escalada esportiva, força de preensão manual, antropometria.