Resumo

O envelhecimento é um processo pelo qual todos os indivíduos e organismos são acometidos e é caracterizado pela diminuição gradativa dos vários sistemas orgânicos em realizar suas funções de maneira eficaz. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar a glicemia capilar de mulheres de meia idade e idosas após 12 semanas de treinamento de força. Participaram do estudo 22 mulheres fisicamente ativas (41 a 71 anos de idade), separadas em dois grupos: mulheres de meia idade (n = 14) e mulheres idosas (n = 8). Foram determinadas massa corporal (MC), IMC e glicemia capilar pós-prandial (GPP) (duas horas após o almoço) em dois momentos: no início do estudo (M0) e após 12 semanas de acompanhamento (M1). O treinamento resistido teve duração total de 12 semanas. Os dados foram analisados mediante o pacote estatístico BioEstat® 5.0 (Brasil) e expressos em média ± erro padrão. Foi utilizado Mann-Whitney para comparação entre os grupos e Wilcoxon para comparar os momentos M0 e M1 intragrupos. Para as mulheres de meia idade a MC (M0 = 67,8±8,3; M1 = 67,4±8,8), IMC (M0 = 27,4±4,4; M1 = 27,2±4,5) e GPP (M0 = 109,6±5,2; M1 = 113,6±5,3) não apresentaram diferença estatisticamente significativa (p = 0,55; 0,62; 0,73 respectivamente). Em relação às mulheres idosas, MC (M0 = 74,3±8,0; M1 = 73,8±7,7), IMC (M0 = 29,8±2,1; M1 = 29,6±1,9) e GPP (M0 = 158,2±41,0; M1 = 121,6±20,6) o mesmo foi observado (p = 0,12; 0,13; 0,07). Concluímos que o treinamento resistido de 12 semanas foi insuficiente para promover a redução da glicemia pós-prandial em mulheres de meia-idade, possivelmente em decorrência da alteração hormonal própria do climatério.

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