Resumo

O objetivo deste trabalho foi identificar as influências do sistema nervoso autônomo sobre os ajustes cardiovasculares e metabólicos que ocorrem durante as diferentes fases que compõem uma bateria de surfe competitivo. Como amostra da pesquisa foram utilizados 26 (vinte seis) indivíduos, do sexo masculino, idade 25 (+ 5) anos, divididos em: 15 (quinze) surfistas competidores do Circuito Brasileiro de Surf Profissional, e 11 (onze) praticantes recreativos de surfe. Para execução da pesquisa os grupos foram submetidos a uma bateria de testes de avaliação física e registro da freqüência cardíaca (FC) em repouso. A segunda fase do estudo, realizada apenas pelos atletas competidores, foi a uma simulação de competição. Amostras de sangue foram coletadas em diferentes momentos da bateria para análise dos níveis sanguíneos de ácido láctico e glicose. Além disso, a freqüência cardíaca (FC) foi monitorada antes, durante e após a bateria para análise da variabilidade e modulação autonômica da FC. Foi observado que atletas profissionais de surfe apresentam maiores níveis de aptidão física e funcional que os praticantes recreacionais; durante a utilização da área funcional da onda, pelos atletas, observou-se aumento da FC e lactato, além de redução da glicemia. As análises de correlação demonstraram que os atletas profissionais com maior modulação vagal apresentaram melhores respostas cardiovasculares e metabólicas.

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