Resumo

O presente artigo pretende fomentar reflexões sobre as novas práticas de lazer na internet balizadas por comunidades que privilegiam valores como a solidariedade e a colaboração na rede pela produção e difusão de bens culturais que criam o debate em torno de questões como propriedade e autoria. Tais práticas refletem um novo cenário político-cultural na recusa pela privatização da cultura, criando tensão com a indústria cultural. Adotar uma postura pedagógica diante desse fenômeno é contribuir para a construção de modelos alternativos de política e de intervenção cultural. Uma aproximação com a Animação Cultural pressupõe repensar uma intervenção baseada em processos horizontais e uma formação de compreensão planetária incentivada por uma formação curricular hipertextual e vivências culturais diversas para o entendimento dos sentidos e significados abrigados em torno tais práticas.

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