Resumo

Na tarefa cotidiana com crianças, nós, professores de Educaçäo Física, atuamos animados por representações sobre o que ensinamos, os efeitos de nossas intervenções e dos sujeitos com os quais interatuamos. Essas imagens se conformaram num processo histórico e cada um de nós o elabora em uma experiência social. Nossa própria prática com crianças influiu na manutenção ou troca de valores dominantes sobre o que as crianças são e merecem receber num contexto de prática corporal institucional. Neste trabalho se adverte sobre os perigos atuais em torno da fragmentação de imagens da infância, destacando uma concepção de sujeito corporal e se resgata a necessidade de defender o mundo infantil em sua riqueza e potencialidade mediante o valor do jogo e a aprendizagem criativa. A Educação Física com crianças poderia sustentar-se sobre um modo lúdico de ensino, sem abandonar a centralidade outorgada ao conteúdo.

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