Resumo

O exercício físico regular auxilia na melhora da aptidão física e saúde do idoso, existindo dúvidas se ele compensa os efeitos prejudiciais das doenças osteoarticulares em participantes de programas de promoção de saúde. Objetivou-se avaliar a aptidão física de idosos participantes de programas de atenção à saúde considerando a prática de exercício físico regular e a presença de doenças osteoarticulares. Este estudo transversal constituiu-se de 891 idosos participantes em programas de exercício físico e de atividades educacionais/culturais que foram divididos em quatro grupos, conforme a prática de exercício físico e a presença de doenças osteoarticulares. Os dados foram coletados a partir da aplicação da ficha diagnóstica (características sociodemográficas e presença de doenças osteoarticulares), da avaliação das medidas antropométricas (massa corporal e estatura) e da aptidão física (bateria de testes para idosos - American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance). As análises estatísticas foram por meio dos testes Kruskall Wallis, Mann Whitney e Qui-Quadrado, p<0,05. Os idosos com doenças osteoarticulares praticantes de exercício físico tiveram melhor aptidão física do que os com a doença e não praticantes e os sem doenças osteoarticulares praticantes de exercício físico tiveram melhor aptidão física do que os sem doença e não praticantes. A coordenação, agilidade/equilíbrio dinâmico e resistência de força apresentaram diferenças signifi cantes entre os grupos, onde o grupo praticante de exercício físico apresentou melhores escores. Conclui-se que a prática de exercício físico pode atenuar os déficits funcionais resultantes das doenças osteoarticulares em idosos que participam de programas de promoção de saúde.

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