Resumo

INTRODUÇÃO 

A implementação de políticas públicas que tornou obrigatório o ingresso da criança de 6 anos no Ensino Fundamental (BRASIL, 2009) trouxe reflexões sobre a concepção de criança, infância, formação de professores, espaços e infraestrutura das escolas para atendimento dessa faixa etária. Embora ela esteja legalmente inserida no Ensino Fundamental as especificidades dessa idade perpassam pela necessidade de interagir, brincar, construir conhecimento por meio de vivências corporais, explorar a si mesmo, o meio, o espaço e o outro. Na Educação Infantil a relação entre as crianças e a escola tem uma dinâmica própria, pautada na ludicidade; porém ao ingressar no Ensino Fundamental essa criança passa a ser “aluno” e tem que se adaptar a um novo formato no qual a disciplina do corpo é cobrada e a arquitetura e o tempo escolar são outros.

O papel curricular da Educação Física é introduzir de forma crítica os educandos no universo da cultura corporal de movimento. As crianças carregam nos seus corpos, expressões, gestos, movimentos de sua cultura e, nesse sentido, o professor de Educação Física, a partir de suas competências, deve permitir que elas se apropriem de forma autônoma das manifestações da cultura corporal de movimento (KUNZ, 2017). Portanto, o objetivo dessa investigação é a de elaborar um caderno didático que aborde os conteúdos nas aulas de Educação Física que tenham um trato pedagógico adequado às crianças de 6 anos, de modo que a transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental leve em consideração as características dessa idade.

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