Resumo

Este trabalho objetiva contribuir para a atualização do debate que ocorre no espaço acadêmico sobre a formação do trabalhador/professor de Educação Física. Trata-se de uma pesquisa que se apóia na análise crítica do discurso presente na documentação oficial e que dialoga com autores que extraem do tema seus objetos de estudo. Assim, procura-se estabelecer as relações existentes entre o processo de formação do trabalhador em Educação Física, as políticas de formação e a totalidade social onde estas se inserem a partir de 1997, quando oficialmente iniciam os movimentos de diversos agentes sociais para elaborar novas diretrizes curriculares que viriam a substituir a Resolução n. 03/87 no ano de 2004. Consideramos que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física foram (e são) elaboradas para que a formação atenda às leis do mercado. Apontamos ainda, que o processo de elaboração destes documentos legais não ocorreu sem críticas e sem resistências. Também houve a demonstração de alternativas que condenam a perspectiva reprodutora das relações sociais atuantes no mercado de trabalho, oriundas do modo de produção do sistema capitalista.

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