Resumo


Este estudo teve por objetivo investigar as contribuições da atividade física em ambientes naturais nos aspectos psicossociais de pessoas portadoras da deficiência visual. Fizeram parte da investigação 07 indivíduos, de ambos os sexos (idade entre 32 e 72 anos). Os instrumentos de coleta utilizados foram um questionário (11 questões) e análise documental (matérias em TV e jornais). Os resultados do estudo apontam que houve diminuição do nível de estresse, devido a fatores da natureza como baixa intensidade de ruídos e os sons dos pássaros, animais silvestres, riachos e cascatas; aumento da percepção sinestésica, proporcionado pela intensidade e direção do vento, insolação, perfume das flores e plantas; aumento da motivação, devido ao desafio presente somado a vontade da auto superação como mecanismo de inclusão; auto realização resultante do controle da ansiedade gerado pelo desafio que a natureza das atividades proporciona. De maneira geral as atividades na natureza serviram como uma espécie de “alavanca”, tanto na questão da habilitação (Cegueira Congênita) quanto na reabilitação (Cegueira Adquirida). Após praticar atividades com um alto índice de dificuldade, realizar as atividades da vida diária acaba por se tornar algo muito mais fácil, pois o indivíduo passa a acreditar mais na sua própria capacidade.
 

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