Resumo

INTRODUÇÃO 

Diversas discussões acadêmicas têm apontado a importância de uma relação próxima entre escola e comunidade. É preciso que os processos pedagógicos que se estabelecem na instituição escolar sejam conduzidos por uma gestão democrática que, segundo Paro (2016), é aquela que vê como necessária a efetiva participação de pais, mães, familiares e membros comunitários em suas decisões. Porém, a partir de percepções e levantamentos realizados em uma escola de Ensino Médio, o que foi constatado é que a relação entre a instituição e a comunidade é bastante frágil. A unidade escolar não possui organizações que favorecem formas de integração com a comunidade como conselhos de pais/mães e grêmios estudantis, são bastante comuns relatos nos quais os estudantes demonstram falta de identificação com a escola e que seus familiares não compareçam a reuniões e eventos da mesma. Nesse contexto, as práticas corporais ganham ênfase à medida que se constituem como fenômenos culturais que carregam marcas próprias do lugar onde são produzidas. Como componente curricular, a Educação Física tem o papel de tratar pedagogicamente e apresentar aos estudantes formas de ressignificação, compreensão, análise e produção de tais práticas. (BRASIL, 2006). Portanto, o objetivo dessa investigação é analisar como as práticas corporais podem se constituir como elemento de articulação/meio de aproximação entre comunidade e escola. E, consequentemente criar condições para que os componentes comunitários e escolares dialoguem entre si na busca por uma gestão democrática.

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