Resumo

Objetivando investigar a associação de indicadores emográfi cos, socioeconômicos, de obesidade e de aptidão física com níveis de atividade física foram levantados dados retrospectivos de 708 indivíduos (53,9±10,9 anos) triados clinicamente para programa de udança do estilo de vida em clubes urbanos e em stratégia Saúde da Família (ESF), ambos ticamente habilitados em demanda espontânea. Apurou-se nível de atividade física (NAF-IPAQ- ongo-versão 8), fl exibilidade do tronco (sentar-e-alcançar) e força de preensão manual dinamometria). Índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal (CA) foram classifi cados de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Comparou-se os grupos pelo teste t de Student, ui-quadrado e ajuste de modelo de regressão logística com p<0,05. A ESF apresentou menores scolaridade (90,3% até 1° grau completo) e renda familiar (59,2% <2 salários mínimos), piores percepção de aúde (66,3%), fl exibilidade (76,6%) e força de preensão manual (47,6%). Entretanto, 36,2% da ESF presentaram NAF alto, com as atividades moderadas no trabalho e lazer, como meio de transporte, arefas domésticas e caminhadas no lazer diferenciando tal NAF. Observou-se associação dos NAF com dade, estado de saúde e força de preensão manual somente na ESF. Indivíduos com força de preensão anual ótima e boa, homens e melhor percepção de saúde tenderam a apresentar, espectivamente, NAF alto, moderado e baixo. Embora elevados os percentuais de excesso de peso e diposidade abdominal predominaram os NAF moderado e alto em ambos os grupos. Os resultados ugerem que as atividades físicas cotidianas são insufi cientes para manutenção da composição corporal da aptidão física em condições saudáveis

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