Resumo

As quedas são comuns entre os idosos e podem estar relacionadas aos sintomas depressivos (SD). Durante a pós-menopausa (PM), surgem condições crônicas, prejuízos sensoriais e limitações de atividades que estão associadas à ocorrência de quedas e de transtornos depressivos. Estudos transversais anteriores observaram associações significativas entre SD e quedas, bem como entre fraturas e depressão clínica. Nesse contexto, é de grande relevância investigar a interação entre sintomas depressivos e quedas nesta população. OBJETIVO: Investigar se sintomas depressivos estão associados ao risco de quedas em mulheres na pós-menopausa (MPM). MÉTODOS: Estudo observacional, de caráter analítico transversal, realizado com 112 MPM, com idade média 60 anos (60,22±7,45), que foram avaliadas por meio do Geriatric Depression Scale (GDS-15) e um questionário para o rastreio do risco de queda, para averiguar o risco de acidentes por quedas na rotina diária. A força muscular foi avaliada por meio de dinamometria (JAMAR®). Associação entre GDS-15 e quedas foi verificada por regressão logística (p<0,05). RESULTADOS: A cada ponto acrescido no GDS-15, aumenta em 15% (OR=1,15; IC95%:1,01-1,32; P=0,040) o risco de quedas. Essa associação foi independente da idade, força de preensão manual e uso de antidepressivos e ansiolíticos. CONCLUSÃO: Sintomas depressivos são independentemente associados ao risco de quedas em mulheres na pós menopausa.

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