Resumo

O objetivo desse estudo foi investigar associações entre nível, oferta de Atividade Física (AF) no trabalho e AF de lazer. Foi realizado um estudo transversal de base populacional. Participaram do estudo 864 trabalhadores com idade média e desviopadrão de 41 (± 13,4) anos, sendo 451 homens e 413 mulheres e eles responderam o Questionário Internacional de AF (versão longa– classificados em ativos e sedentários de acordo com o nível de AF de lazer), o Questionário baseado no modelo Transteorético (Estágios de Prontidão – classificados em fase de adoção e fase antecedentes), o Questionário sobre convênios e instalações para a prática de AF pela empresa e o Questionário sócio-demográfico. Para verificar as associações foi realizada a Regressão de Poisson no programa STATASE.10, obtendo a Razão de Prevalência (RP) com Intervalo de Confiança (IC - 95%). Como variáveis dependentes utilizamos o sedentarismo (nível de AF de lazer) e fase antecedentes (participação em AF de lazer). Para as variáveis independentes utilizamos: sexo, idade, índice de massa corporal (IMC), escolaridade, nível sócio-econômico, nível de AF no trabalho, oferta de ginástica laboral, participação na ginástica laboral e oferta de programas de condicionamento físico (PCF) através de convênios e instalações no local de trabalho. Os resultados indicam que os trabalhadores do sexo masculino são menos sedentários quando comparados com as trabalhadoras do sexo feminino. Para o sexo masculino, menor nível sócio-econômico está associado ao sedentarismo e a oferta de PCF oferecidos através de convênios está associada a níveis mais elevadosl de AF de lazer. Para o sexo feminino, maior IMC e menor nível sócio-econômico foram associados ao sedentarismo.

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