Resumo

Introdução

Durante os últimos 30 a 40 anos mediante estudos experimentais e clínicos tem se verificado que o baixo nível de atividade física é um fator importante no desenvolvimento de doenças degenerativas, como o diabetes mellitus não insulino dependente, hipertensão, doença coronariana, osteoporose e outras doenças crônico-degenerativas. Dados epidemiológicos do Estado de São Paulo1 evidenciam claramente que o sedentarismo é o fator de risco com maior prevalência na população independente do sexo. Altos índices de morte provenientes de todas as causas são notados em grupos de pessoas sedentárias, que também tendem a demonstrar maior prevalência de certos tipos de câncer, como os de cólon e de mama. Inversamente, atividade física pode reduzir o risco de desenvolvimento de doenças crônicas e poderia ser um fator chave para aumentar a longevidade.

Estudos epidemiológicos e experimentais evidenciam uma relação positiva entre a atividade física e a diminuição da mortalidade, sugerindo também um efeito positivo nos riscos de enfermidades cardiovasculares, perfil dos lipídeos plasmáticos, manutenção da densidade óssea, na redução das dores lombares e melhores perspectivas no controle de enfermidades respiratórias crônicas2. Tem sido relatados também efeitos positivos no tratamento primário ou complementar da arterioesclerose, da enfermidade venosa periférica, da osteoporose, assim como benefícios psicológicos a curto prazo (diminuição da ansiedade e do estresse) e a longo prazo (alterações na depressão moderada, no estado de humor, auto-estima, atitudes positivas34). Mais recentemente tem-se demonstrado uma importante relação entre a intensidade de exercício e a resposta imunológica, tendo a literatura sido invadida por diversos estudos que evidenciam a menor prevalência de alguns tip

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