Resumo

O ser humano sempre considerou a natureza como fonte de riqueza e de vida. Com isso, a humanidade reconhece a natureza como parceira indispensável para a sobrevivência no planeta terra. Com o passar dos anos, a sociedade adquiriu novos olhares com relação à Natureza. Os impactos que vêm se tornando cada vez mais representativos têm feito surgir no interior da sociedade uma visão um pouco mais responsável, no momento em que emergem as constatações da intrínseca relação existente entre as agressões causadas pelo ser humano, enquanto elemento interventor, como é o caso das queimadas, desmatamentos, o efeito da poluição, em todas as suas estâncias, e muitos outros fenômenos gerados de uma forma depredativa no ambiente natural. Com este estudo, objetivamos apontar o papel que a mídia tem tomado na relação Ser HumanoNatureza no sentido de difundir na sociedade, por meio de imagens e idéias propostas no contexto das Atividades de Aventura, sentimentos num sentido de preservação ambiental e cidadania. Para consecução de tal objetivo, partimos de uma pesquisa descritivainterpretativa baseada na pesquisa-ação e análise do conteúdo. Fontes são revistas, jornais, telejornais e entrevistas narrativas. O que se tem ocorrido de fato, na maioria dos casos, é uma “pseudo-mobilização” incentivada e mediada pelos meios de comunicação num sentido de incentivar o ecoturismo em geral no que se refere à imposição de idéias vinculadas a produtos de consumo e ao tempo de lazer comecializado. Em contrapartida, este fato tem aberto amplo espaço dentro da sociedade para a discussão de temas ambientais o que nos deixa a pista de que a mídia tem favorecido de uma forma considerável e significativa à disseminação e fixação de um novo olhar para a natureza, não apenas enquanto incentivadora das Práticas de Aventura, mas com reportagem de cunho ambiental, o que tem contribuído para o desenvolvimento de uma nova consciência ambiental na sociedade. Nossa intenção investigativa centra-se no problema de analisar que dimensões este novo olhar pode interferir na relação que cada indivíduo estabelece com o ambiente que lhe é comum.

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