Resumo

As pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) possuem déficits nas habilidades de comunicação e interação social, com comportamentos restritos, repetitivos e estereotipados, o que influencia diretamente na vida cotidiana desses sujeitos. Nas últimas duas décadas estão sendo estudados tratamentos não medicamentosos que melhorem o desenvolvimento geral das pessoas com TEA, sendo a prática regular de atividades físicas um deles. As atividades de aventura podem ser desenvolvidas de forma individual e/ou em conjunto, estimulando assim, o convívio social, bem-estar, imprevisibilidade e o risco controlado, a qual, os praticantes podem se superar e vencer os seus próprios desafios. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura sistematizada sobre programas de intervenções envolvendo atividade de aventura em crianças com TEA. Mais especificamente, identificar o atual cenário científico sobre esta temática e compreender as potencialidades das atividades de aventura para crianças com TEA. Tratase de um estudo de análise bibliométrica sistematizada e foram utilizados os bancos de dados: PUBMED (US National Library of Medicine National Institutes of Health), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online). Para isto, foram usados os cruzamentos dos seguintes descritores, em idioma português e seus respectivos termos em inglês: Autismo e Atividade de Aventura, Autismo e Atividade ao ar livre, Autismo e Escalada Indoor, Autismo e Slackline, Autismo e Caminhada Ecológica e por fim, Autismo e Atividade Física.

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