Resumo

Introdução: A inovação tecnológica advindas da sociedade atual vem despertando cada vez mais a atenção dos alunos, fazendo com que os professores de educação física tenham que buscar novas estratégias na tentativa de motivá-los a participarem das suas aulas de forma significativa. Nesse sentido, as atividades de aventura podem se tornar uma forte aliada na busca por vivencias prazerosas e benéficas para a saúde e bem estar dos alunos. Entretanto, dentre outros fatores, entraves como a falta de informação e capacitação dos professores sobre essas atividades podem dificultar o trabalho desse conteúdo no ambiente escolar. Objetivo: Verificar o conhecimento de professores de escolas estaduais de Divinópolis/MG referentes às atividades de aventura. Metodologia: Fez parte deste estudo uma amostra intencional composta por 24 professores de educação física que ministram aulas do 6° ao 9° ano do ensino fundamental em diferentes escolas estaduais de Divinópolis/MG, que responderam um questionário contendo 5 questões sobre atividades de aventura. Os dados foram apresentados utilizando-se de valores de porcentagem quando aplicáveis aos dados. Resultados: Pode-se perceber que 62,5% (15) da amostra coletada, sabem o que são atividades de aventura; atribuindo como modalidades mais conhecidas o rapel (8), escaladas (7) trekking (6), slackline (4) e bike em trilhas (3). Grande parte dos entrevistados, 66,7% (10) não aplica esse conteúdo em suas aulas, ressaltando que as maiores dificuldade encontradas são: espaço adequado ou deslocamento para as atividades (8), material e equipamentos (7), capacitação do professor (6) e segurança (3). Ainda, um total de 66, 7% (10) acredita na importância de incorporar as atividades de aventura nos parâmetros curriculares básicos da educação física, enquanto 33,3% (5) não atribuíram importância para esse fato. Considerações Finais: Pode-se observar que apesar dos professores conhecerem e saberem que as atividades de aventura podem ser utilizadas como estratégia importante em suas aulas, problemas como o pouco espaço e materiais adequados para essas práticas e o baixo incentivo à capacitação dos professores, as tornam pouco trabalhadas nas escolas. Sugere-se que novos estudos sejam conduzidos no sentido de incentivar a prática de atividades de aventura nas aulas de educação física, na tentativa de contribuir para uma melhora da qualidade de vida dos alunos.