Resumo

Este ensaio aborda as práticas ativistas de três coletivos de torcedores da cidade de São Paulo e discute de que maneira essas práticas desafiam algumas interpretações oferecidas pelas teorias críticas do futebol. Ao realizar essa discussão, argumento que, embora as referidas intepretações permaneçam, sob certos aspectos, úteis para a análise do futebol, este não deve ser interpretado como uma espécie de “cimento simbólico”. Também argumento que as relações de dominação de classe não são o principal eixo organizador do conflito político no universo do futebol e que, ao consumir as mensagens da indústria futebolística, as pessoas não são, necessariamente, impelidas a agir de forma imitativa e conformista.

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