Resumo

O presente estudo tem por objetivo analisar as crenças de autoeficácia na formação inicial dos formandos de Educação Física Bacharelado em relação ao exercício profissional. Para tanto, adotou-se a metodologia quantitativa do tipo descritiva e inferencial. Participaram da amostra 44 acadêmicos de Educação Física Bacharelado regulamente matriculados no último ano do curso de uma instituição de ensino superior privada de Maringá/PR. Para coleta de dados foi utilizado a Escala de Autoeficácia na Formação Superior e um questionário sóciodemográfico. Para verificar o nível de associação entre autoeficácia geral e variável sociodemografica utilizou-se o teste de qui-quadrado, adotou-se o nível de significância p<0,05, para os demais dados foi utilizado a estatística descritiva. Os resultados indicaram que a maioria dos acadêmicos é do sexo masculino (52,3%), do período matutino (59,1%) e estão engajados no estágio remunerado (77,3%) em um período específico do dia (43,2%). Quando a complementação da formação em ações de pesquisa e extensão nota-se pouca participação dos acadêmicos, apenas 34,1% apontam ter participado de projeto de extensão e 21 (47,7%) relatam buscar cursos de atualização frequentemente ou sempre. Sobre os níveis de autoeficácia, nota-se que o maior índice está na regulação de formação profissional (md= 8,43) e o menor índice (md= 7,21) nas ações proativas, demonstrando que os acadêmicos do último ano apresentam dificuldade em aproveitar ou promover oportunidades de formação. Por fim, ao analisar o nível de associação entre a autoeficácia geral dos acadêmicos e a variável sócia demográfica, foi encontrada diferença significativa em relação ao sexo (p≤ 0,05), demonstrando que as mulheres tem maior autoeficácia que os homens. Conclui-se que no geral os acadêmicos apresentaram bons índices de autoeficácia, no entanto carecem de ações que fortaleçam posturas proativas frente às demandas da formação e profissão.

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