Resumo

O objetivo do estudo foi analisar a autopercepção da imagem corporal (IC) e associar a IC com indicadores sociodemográficos, estado nutricional e nível de atividade física de universitários. Realizou-se um estudo transversal com 294 universitários (136 homens e 158 mulheres), mensurou-se a percepção da IC por meio da escala de silhueta, indicando a silhueta atual (SA), silhueta ideal (SI) e a silhueta ideal do sexo oposto (SIO). Ainda foram coletadas variáveis demográficas (sexo, idade, turno de estudo, ocupação), nível socioeconõmico, estado nutricional (índice de massa corporal) e o nível de atividade física (IPAQ - versão curta). Utilizou-se a análise descritiva e o teste de associação do qui-quadrado para análise dos dados. A prevalência de insatisfação com a IC foi de 61,2% (n = 180), sendo 61% nos homens e 61,4% nas mulheres. A silhueta 2 foi apontada por 57% das mulheres como a SI, entre os homens 38,2% e 39,7% apontaram a silhueta 3 e 4 como a SI. Foi identificada como SIO à silhueta 3 (63,2% masculino e 56,3% feminino). As mulheres demonstraram uma maior percepção (67,6%) em possuir uma silhueta menor que a atual. Já entre os homens houve a tendência (66,7%) a desejarem uma silhueta maior do que a atual. Além do sexo a percepção com a IC foi associada com o estado nutricional (p < 0,05), onde se observou que 78,7% dos indivíduos com excesso de peso desejam ter uma silhueta menor do que a atual. Concluísse que a autopercepção da IC esteve associada ao sexo e ao estado nutricional nos universitários.

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