Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a aptidão física relacionada à saúde de mulheres idosas praticantes de hidroginástica, comparando praticantes da modalidade com idosas não ativas. Participaram 61 mulheres da faixa etária 60 a 69 anos, que foram agrupados em: Grupo I (GPH): 31 mulheres praticantes de hidroginástica; Grupo II (GNA): 30 mulheres não ativas. Todas as voluntárias foram submetidas à avaliação da composição corporal por meio de antropometria (determinadas na massa corporal, estatura, índice de massa corporal, circunferência da cintura, percentual de gordura, gordura corporal e massa magra), aptidão muscular de membros superiores pelo teste de preensão manual, membros inferiores pelo teste sentar e levantar da cadeira em 30 segundos, flexibilidade pelo teste de sentar a alcançar e aptidão cardiorrespiratória por meio do teste de caminhada de seis minutos. Foram verificados os pressupostos de normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk para a comparação entre GPH e GNA. Foram realizados os testes t Student para os dados com distribuição paramétrica e Mann-Whitney para os dados com distribuição não paramétrica, nível de significância p<0,05. Nos resultados da composição corporal não foram observadas diferenças significativas (p≥0,05) nas variáveis antropométricas. Nos testes de esforço, o GPH apresentou maiores valores (p<0,01) que o GNA, em relação aos testes de preensão manual, sentar e levantar da cadeira, sentar e alcançar e no teste de caminhada de seis minutos. Os resultados obtidos sugerem que a prática de hidroginástica pelas mulheres idosas proporcionou benefícios na aptidão muscular, flexibilidade e aptidão cardiorrespiratória, não influenciando na composição corporal.

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