Resumo

Atualmente, o padrão estético estabelecido é que todos os indivíduos devem ser iguais, procurando às vezes uma beleza inalcançável. Deste modo, alguns estão sujeitos a desenvolverem o Transtorno Dismórfico Corporal, que é um distúrbio caracterizado por uma insatisfação com a autoimagem, além de estar associado com um defeito minuciosa na aparência que comumente não existe. Com isso, o objetivo do presente estudo foi analisar o estado nutricional e preocupação com a aparência corporal numa população de 184 acadêmicos dos cursos de Nutrição e Psicologia de uma universidade comunitária de Santa Catarina, segundo os critérios do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Os procedimentos utilizados para coleta de dados foram questionários com variáveis sociodemográficas, bem como, perguntas relacionadas a prática de exercício físico compreendendo perguntas que envolvia, por exemplo, o fato de realizar dieta com orientação de um profissional. E ainda, questionário de múltipla escolha que envolviam questões sobre preocupação com algum aspecto da aparência, se havia comportamento repetitivo e se esta preocupação causava sofrimento. Para avaliação do estado nutricional, foi referido o peso e a altura para cálculo do IMC, visto que a maioria dos acadêmicos encontram-se eutróficos. A Escala de Silhuetas foi utilizada para os participantes identificarem qual imagem corporal se enquadravam e qual gostariam de ter, sendo observado que 27,72% estavam satisfeitos e 72,28% estavam insatisfeitos com a sua imagem atual. Após a análise estatística, observou-se que apenas 5,98% dos acadêmicos avaliados apresentavam os indícios do Transtorno Dismórfico. O curso de Nutrição apresentou mais resultados significativos nas correlações avaliadas ao ser comparado ao curso de Psicologia, em relação a não apresentar sofrimento em relação ao seu corpo, mesmo estando insatisfeitos e a maioria dos estudantes são eutróficos.

Acessar