Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de 12 semanas de treinamento nas qualidades físicas de dois grupos de crianças praticantes de futebol de campo da Vila Olímpica da Mangueira, ambos no estágio 3 de maturação biológica. As crianças foram submetidas a duas metodologias distintas durante a etapa de formação básica: a tradicional (grupo 1 – G1) e a maturacional (grupo 2 – G2). A amostra foi composta por 30 crianças do gênero masculino. Para a avaliação da Maturação Biológica foi utilizado o método de Tanner (1962). Para avaliação das qualidades físicas foram utilizados os seguintes protocolos: Coordenação (Teste de Coordenação de Burpee), Flexibilidade (Testes Angulares de Goniometria), Força dinâmica (Teste de Preensão Manual de Dinamometria), Força explosiva (Teste de Impulsão Vertical) e Velocidade (Teste de velocidade de 30 metros lançado). O procedimento estatístico utilizado foi o Teste-t de Student para amostras independentes e repetidas com um nível de significância de p £ 0,05. Quando se comparou o G1 com o G2 observaram-se os seguintes resultados do D% e do p-valor, respectivamente: coordenação (D% = 14,11%; p= 0,00), força dinâmica (D%= 3,01; p=0,49) e força explosiva (D%= 1,03; p=0,63), flexibilidade (D% = 4,39%; p= 0,00), resistência aeróbica (D% = 0,91%; p=0,00) e velocidade (D% = -0,96; p=0,00). Os resultados permitiram concluir que a utilização de uma metodologia levando em consideração a maturação biológica se mostrou mais eficiente no desenvolvimento de qualidades físicas de infantes no estágio 3 de maturação, praticantes de futebol de campo na Vila Olímpica da Mangueira.

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