Resumo

O mundo do trabalho exige longa carga horária semanal provocando sedentarismo que, associado à dieta hipercalórica causa sobrepeso/ obesidade. Objetivo: reunir dados referentes à: faixa etária (FE), carga horária semanal de trabalho (CHST), exercício/atividade e física (EAF), Índice de massa corpórea (IMC) e Perímetro abdominal (PAB) em docentes. A metodologia foi baseada num estudo transversal e nível exploratório cuja amostra foi de 39 homens (29 a 65 anos) professores. Foram usados: Para E estadiômetro portátil. Para MC balança portátil digital e para PAB trena antropométrica e questionário. Entre os docentes 30,8% dos docentes estavam com 50 anos e acima, fato que preocupa na medida em que é extensa a lista de patologias derivadas do avanço da idade. Em 28,2% a CHST variou entre 50 a até 70 ou mais horas o que constitui agravo à saúde do trabalhador. Para EAF, foram mais citadas: musculação (28,3%), caminhada (18,9%), corrida (9,4%) e futebol (7,5%). Para IMC, 74,4% foram classificados como ‘pré obeso’ e acima, o que compromete, dentre vários aspectos, a cadeia cinética, altura fisiológica do arco do pé, fascíte plantar e valguismo. O PAB foi de ‘Risco aumentado’ (48,7%) e ‘Risco muito aumentado’ (20,5%) reconhecidamente associados à sobrepeso/obesidade e prevalência de morbidades.Em relação à condição morfológica do grupo, para IMC e PAB os dados são preocupantes para um grupo fisicamente ativo. Para FE os 30,8% docentes com 50 anos e acima compõem um grupo no qual a combinação idade e excesso de CHST (28,2% entre 50 a até 70 ou mais horas) constitui risco de estresse, morbidade dentre outros distúrbios orgânicos combinados. Para EAF, foram mais citadas: musculação (28,3%), caminhada (18,9%), corrida (9,4%) e futebol (7,5%). Contra o impacto negativo do sedentarismo o EAF é uma estratégia pertinente.

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