Barreiras de Acesso Ao Lazer das Mulheres Segundo Raça/cor e Classe Social nas Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil
Por: Edmur Antônio Stoppa, Hélder Ferreira Isayama, Igor Maciel da Silva, Marília Martins Bandeira e Sarah Teixeira Soutto Mayor.Revista Brasileira de Estudos do Lazer - RBEL - v.7 - n.2 - 2020
Resumo
Esse trabalho é um recorte de uma pesquisa mais ampla que objetivou investigar o lazer da população brasileira a partir de três questões principais: o que o brasileiro faz em seus momentos de lazer? O que gostaria de fazer? E por que não faz? Foram entrevistadas 2.400 pessoas que residem no território brasileiro, proporcionalmente divididos em cinco macrorregiões do país, contemplando todos os estados da federação e o Distrito Federal. Como resultados gerais da pesquisa identificamos que as barreiras de acesso ao lazer se relacionam principalmente à falta de tempo e de dinheiro para a população vivenciar o que gostaria. Especificamente nesse texto, analisamos como estas barreiras se manifestam em mulheres que vivem nas regiões sudeste e nordeste, comparando e cruzando as categorias cor/raça e classe social. Concluímos que, além da falta de tempo e de recursos financeiros serem mais apontadas por mulheres do que homens como impedimentos para as vivências de lazer, as limitações são maiores para mulheres nordestinas da classe baixa, bem como para as brasileiras pretas nas duas regiões.
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