Resumo

Os profissionais de Educação Física, freqüentemente estão diante de situações onde se faz necessário o aprofundamento de conhecimentos relacionados as várias modalidades esportivas existentes, principalmente o basquetebol.Os procedimentos adotados neste trabalho, não fazem com que professores tenham um modelo para fabricar atletas para o basquetebol de alto nível, mas colaborar principalmente na formação educacional e ensino dos elementos fundamentais, de forma a garantir a perfeita execução nos gestos técnicos de cada fundamento de iniciação. O estudo foi apresentado partindo de uma seqüência de iniciação dos fundamentos técnicos, abordando novos procedimentos metodológicos. Para cada fundamento técnico, abordou-se educativos que se relacionam com os mesmos. Ao final de cada aula, foram realizados jogos pré-desportivos que se relacionam com os fundamentos técnicos aprendidos. O presente estudo teve como objetivo apresentar proposta de uma seqüência de fundamentos técnicos de iniciação ao Basquetebol, sugerindo qual fundamento que deveria ser ensinado na primeira, segunda, terceira aulas e assim sucessivamente, até a 20ª, diferente da seqüência das aulas encontradas na literatura nacional. Para o desenvolvimento dos trabalhos foram necessários dois grupos de escolares de duas escolas públicas da rede oficial de ensino da cidade de Presidente Prudente – SP, com sujeitos na faixa etária de 10 a 12 anos, do sexo masculino. No G I, aplicou-se os novos procedimentos metodológicos e no G II, a seqüência de fundamentos sugerida na literatura nacional, tendo como norteadora a seqüência de DAIUTO (1984) e de outros autores que o seguem. Realizou-se os testes iniciais relacionados com as habilidades motoras: força, velocidade, resistência e agilidade, nos dois grupos, verificando deste modo, homogeneidade nos mesmos para o inicio dos trabalhos. Os testes finais, foram efetuados após a aplicação da seqüência de 20 aulas, nos dois grupos, sendo nesta oportunidade, testes específicos, de acordo com o teste de KNOX para o basquetebol, apud MATHEWS (1986), sendo eles: velocidade do drible, drible e arremesso e velocidade do passe. O tratamento estatístico empregado foi a técnica Não Paramétrica e os resultados mostraram que houve diferença estatisticamente significativa no teste velocidade do drible, em favor do G I. Os testes de drible e arremesso e velocidade do passe não detectaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, mas apesar disto, os dados analisados permitem apontar uma tendência de melhora, para o GI com relação ao tempo de execução nos testes finais, estes específicos para o basquetebol.

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